Tuesday, March 30, 2010

MUITO BOM!!!!

Olá, Robson!
Estaremos juntos em breve na UNIFEMM.
Um abraço e até lá.
Wellington.

Tuesday, March 2, 2010

Sejam bem-vindos

Prezados,

Sejam bem-vindos.

Criei este espaço para que possamos trocar ideias sobre a avaliação de empresas nos próximos meses. Espero que seja útil e que vocês retornem com frequência para contribuir com a construção do nosso conhecimento sobre o tema. Escrevam à vontade.

Nosso objetivo nesta disciplina será compreender conceitos e princípios relacionados à avaliação de empresas, conhecer as principais abordagens de avaliação e, ao longo do curso avaliar empresas relevantes em nossa cidade ou estado.

Além das atividades individuais da disciplina, vocês deverão realizar semanalmente atividades do grupo referentes à avaliação da empresa em questão. Grupos foram criados de acordo com a formação de cada um de vocês. Cada grupo se aprofundará na pesquisa de uma empresa e será responsável por avaliá-la. Os componentes de cada grupo estão indicados nas respectivas páginas no blogue.

No decorrer da disciplina, vocês reunirão gradativamente os elementos necessários para realizar esta tarefa. Haverá muito para fazer. Organizem-se para que todos possam contribuir, pois teremos pouco tempo. Se alguém não contribuir, todo o grupo será prejudicado.

Para cada aula, vocês deverão preparar uma apresentação oral e um relatório escrito para ser entregue aos outros grupos e ao professor. A apresentação oral deverá ser breve (15 a 20 minutos) e deverá resumir adequadamente as informações relevantes para que o restante da turma possa acompanhar seu trabalho. Usem os recursos tecnológicos que julgarem necessários.

O grupo deverá apresentar cópias do relatório escrito para o professor e para cada grupo. A troca de relatórios servirá para que cada grupo possa aprender com os outros e aperfeiçoar o próprio relatório, que deverá ser entregue novamente para o professor na aula subsequente (este é o relatório que será avaliado). Enviem também uma versão por e-mail que possa ser publicada na página de cada grupo neste blogue.

Usem a seguinte formatação nos trabalhos escritos: A4; Georgia, 11; margem superior 3; margem inferior 2; margem esquerda 3; margem direita 2; espaçamento simples entre as linhas e 12 entre parágrafos, sem afastamento na primeira linha de cada parágrafo.

No final do curso, todos os relatórios do grupo deverão ser compilados, formando um relatório final de avaliação da empresa, acompanhado das suas análise e conclusões. Nesse relatório vocês devem registrar também os procedimentos de cada etapa da avaliação, para que possam reaplicar o estudo em outras empresas do seu interesse.



Um abraço,

Robson Baesso

Monday, March 1, 2010

Exemplo de relatório inicial da empresa

Este é apenas um exemplo de relatório inicial da empresa. Outras organizações podem apresentar aspectos diferentes a serem ressaltados na avaliação. Para obter orientações adicionais, basta clicar no link "Para 27/04/2010", na barra lateral, e fazer o download do arquivo no site da Megauploads.

EmbreAuto Ltda

EmbreAuto, fundada em 1971, é o maior fabricante e exportador de embreagens da Índia, tendo liderado seu mercado por mais de três décadas. Sua principal fábrica está localizada em Faridabad. A empresa desfruta de mais de 60% de market share no setores de tratores e veículos comerciasi. Seus clientes incluem Tata Motors, Ashok Leyland, Maruti Udyog, Mahindra & Mahindra, Bajaj Auto, TAFE, Toyota, BEML, Escorts e empresas estatais. No setor de veículos comerciais, EmbreAuto é um grande fornecedor de Tata Motors, com 60% do mercado. Sua participação no setor de tratores é de 80%, e a empresa fornece para todos os fabricantes da Índia.

A EmbreAuto aumentou sua capacidade de produção de discos de embreagem em 122% no ano fiscal de 2005, atingindo 2 milhões de unidades. Em 2006, a empresa adquiriu a divisão de embreagens da Pioneer Inc., dos EUA, que passou a chamar-se Pioneer Embr Inc.

Esforço de exportação
A EmbreAuto pretende utilizar seus produtos patenteados para ganhar participação no mercado americano de embreagens, que negocia estimados 550 milhões de dólares por ano. A aquisição da Pioneer Inc vai fortalecer sua presença nos Estados Unidos. A Pioneer tem potencial para produzir e distribuir nos EUA, possuindo uma área de armazenagem de 7.000 m2, acesso a 7 outros armazéns, 20 redes de marketing, força de vendas superior a 100 pessoas e, o que é mais importante, uma base de clientes de mais de 500 empresas no mercado de peças de reposição. A rede de distribuição já estabelecida da Pioneer vai ajudar a EmbreAuto a conquistar esses clientes.

A empresa recebeu um pedido para os próximos 5 anos, no valor de 60 milhões de dólares, da Fleet Pride, o que deve contribuir para o crescimento das exportações. A rede de relacionamento já estabelecida da Fleet Pride deverá ajudar a EmbreAuto a atingir os clientes da primeira. Espera-se que a receitas de exportação cresçam mais de 70% no ano fiscal de 2008.

Patentes – uma vantagem competitiva


EmbreAuto produz 500 tipos diferentes de embreagem, sendo 16 delas patenteadas. A empresa possui outras 7 patentes aprovadas e aguardando registro. A empresa acredita que receberá os registros no ano corrente. Além disso, há outras 14 patentes de produtos em processo de aprovação. Das 21 patentes (14 + 7), 12 serão aproveitadas no mercado externo (10 nos EUA). A aprovação e o registro das patentes abririam um enorme mercado de exportação para a EmbreAuto.

Reestruturação das dívidas para aumentar o lucro líquido

A empresa está reestruturando suas dívidas de alto custo com recursos obtidos pela emissão de warrants. A empresa também conseguiu obter recursos a taxas de juros mais baixas junto ao Conselho de Desenvolvimento Tecnológico e a alguns bancos, o que diminuirá a pressão das despesas financeiras sobre o lucro líquido. Desse modo, a margem líquida poderá evoluir de 8,5% em 2006 para 13,3% em 2008.


Preocupações

O principal concorrente no mercado americano será a EATON, que detém impressionantes 98% de market share tanto no mercado de peças originais quanto no mercado de peças de reposição. O sucesso da EmbreAuto vai depender de quão bem ela conseguirá penetrar no mercado americano. Receitas de exportações serão fundamentais para a empresa, e sua potencial incapacidade de aumentar as receitas no mercado americano é um fator preocupante que pode afetar significativamente as estimativas de lucro.

A crescente concorrência no setor no mercado doméstico também pode afetar sua participação nesse mercado e o crescimento da receita.
Aço é a principal matéria prima para a fabricação de embreagens. Quaisquer aumentos no preço do aço podem afetar as margens EBITDA e líquida. Esta é uma preocupação, dada a relevante demanda por aço no mercado chinês, que pressiona os preços para cima.

Setores auxiliares ao setor automotivo na Índia


O sucesso do setor, naturalmente, depende do sucesso do setor automotivo. Variações na demanda por veículos têm impacto na demanda por produtos dos setores auxiliares. A demanda pode ser proveniente dos produtores de produtos originais ou do mercado de peças de reposição. O mercado de reposição responde por 57% da demanda total. Partes originais respondem por 27%, enquanto as exportações correspondem a 16% da demanda.

O setor de produção de peças tem cerca de 500 empresas participantes e cresceu cerca de 20% entre 2000 e 2005, com uma produção total superior a 10 bilhões de dólares neste ano. As exportações cresceram 34% no período.

As margens de lucro são maiores no mercado de peças de reposição. O mercado de peças originais apresenta grande concorrência e os fabricantes precisam reduzir preços para obter escala. Este mercado também apresenta maiores flutuações na demanda, de acordo com o cenário econômico ou com o lançamento de novos modelos. Além disso, o mercado de peças originais apresenta maiores demandas de qualidade e de aderência a prazos precisos de entrega da produção.

O setor auxiliar na Índia tem sido caracterizado por baixa qualidade, embora haja esforços para mudar a situação. Os defeitos no mercado doméstico são da ordem de 1000 peças defeituosas por milhão, contra uma média do mercado global de 200 peças defeituosas por milhão.

No entanto, o setor doméstico leva vantagem sobre os concorrentes internacionais no que diz respeito aos custos, especialmente da mão de obra, o que lhes confere certa vantagem competitiva. Os custos de salários da indústria na Índia representam entre 3% e 15% da receita total, ao passo que representam entre 20% e 40% na indústria americana.

Estrutura do setor

A oferta de produtos de alta tecnologia é baixa. O setor informal domina o mercado de componentes domésticos em função da economia de impostos.

A demanda está ligada à demanda automobilística. A demanda externa está ligada á crescente aceitação de terceirização por parte de empresas internacionais.

Há barreiras de entrada relacionadas ao capital necessário, à tecnologia, às redes de relacionamento no setor, ao suporte técnico e à rede de distribuição.

Os fornecedores de peças têm baixo poder de negociação em relação às montadoras de veículos, mas têm certo poder no mercado de peças de reposição.

No mercado de exportação, as empresas do setor enfrentam concorrência global, que aumenta o poder de negociação dos clientes. No mercado interno, o poder de negociação dos clientes vai depender da participação no mercado da empresa. Espera-se que a concorrência aumente no futuro e haja um processo de fusões e incorporações, com empresas maiores passando a dominar o mercado.

Expectativas

Tem havido um esforço consciente para aumentar a produtividade do setor de auto-peças na Índia nos últimos anos. Houve uma redução do número de fornecedores, mas a transferência de tecnologia e novos investimentos realizados aumentaram a produtividade. Este é um bom sinal para o setor, que já alinhou investimentos consideráveis para os próximos anos.

O setor automobilístico é cíclico e depende do crescimento da economia e de avanços na infra-estrutura. Aumentos dos gastos públicos, taxas de juros favoráveis e crescimento da renda per capita apontam para o aumento da demanda por automóveis. Espera-se que o segmento de veículos comerciais cresça de 22% a 25% e que os segmentos de motos e de carros de passageiros cresçam entre 12% e 15% em 2007.

No longo prazo, o crescimento do setor dependerá parcialmente do ritmo de nacionalização de tecnologias no setor. Muitas empresas têm aumentado a participação de componentes nacionais em sua produção para reduzir suas perdas com o câmbio e aumentar sua competitividade. Há boa probabilidade que o setor experimentará rápido crescimento no futuro, tendo em vista o aumento da exportação por fabricantes como Ford, Hyundai e Maruti.

Por outro lado, o setor terá dificuldade para aumentar preços no futuro e função do aumento da concorrência entre as montadoras, que deverão tentar cortar custos e pressionar os fornecedores de peças para que reduzam preços. As empresas precisarão melhorar a qualidade dos produtos e cumprir prazos de entrega. As linhas de produção precisarão se adaptar a novos modelos e desenvolver a habilidade de produzir para exportação para mercados desenvolvidos. Há uma tendência entre as montadoras de reduzir o número de fornecedores, o que deve gerar uma consolidação do setor. Possivelmente muitas empresas vão fechar as portas, sobretudo aquelas que produzem em pequena escala.

Acordos de livre comércio assinados pela Índia com outros países da região, como Tailândia e Singapura, podem prejudicar a competitividade das empresas locais, que têm carga tributária mais alta que a dos países vizinhos.

Alguns números dos anos anteriores (em milhões de dólares)

____________________________2007 ______ 2006
Receita bruta ________________ 235,50 ______ 150,00
Despesas operacionais ________ 195,50 ______ 125,00
Despesas financeiras ___________ 9,50 _______ 6,00
Lucro Bruto __________________ 30,50 _______ 19,00
Depreciação ___________________ 5,50 _______ 4,50
Impostos _____________________ 4,00 ________ 1,00
Lucro Operacional Depois do IR _ 21,00 _____ 13,50