Monday, April 26, 2010

Banco do Brasil compra Banco da Patagônia

O Banco do Brasil adquiriu na semana passada o controle do Banco da Patagônia (51% do capital votante) por US$ 480 milhões (US$ 1,30 por ação).

Reparem algumas das informações que foram consideradas relevantes antes da compra, conforme noticiado na Exame:

Ativo Total: US$ 2,5 bilhões
Patrimônio Líquido: US$ 481 milhões
Depósitos: US$ 1,7 bilhão

"Ao redor de 75% das contas correntes do banco estão conectadas ao pagamento de salários e benefícios. O banco conta com 170 agências em toda a Argentina, que possuem 250 caixas eletrônicos.
O Patagônia concentra 463 mil contas de funcionários de 3.323 empresas, principalmente pequenas e médias companhias. O banco administra um milhão de cadernetas de poupança."

E ainda:

"Os analistas financeiros indicam que o mercado argentino é "interessante" para que um banco de grandes dimensões - como o Banco do Brasil - desembarque na Argentina, já que o setor bancário propicia um amplo espaço para expansões no país. No entanto, também ressaltam que o setor financeiro argentino vive sob o intermitente temor sobre os problemas de financiamento do governo."

Reparem o movimento das ações do Banco da Patagônia na Bolsa de Buenos Aires. Até meados de abril, o preço e o volume de transações permanecia estável. A partir de 15 de abril, com a movimentação da venda do Banco para o BB, tanto o preço quanto o volume de negociação foram nas alturas.

Quem comprou as ações antes disso se deu bem. Será que o preço vai se manter nas próximas semanas e meses? Será que o BB pagou mais do que deveria?


Para discussão: Qual a diferença entre o ativo de empresas do setor bancário e o ativo de empresas do setor industrial que pode ser relevante na avaliação de empresas desses setores?

Um abraço,

Robson

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